O INCIDENTE DE OHARA
O Incidente de Ohara foi um evento marcante do Ano Marítimo de 1502 em que a Ilha de Ohara, no West Blue, foi completamente dizimada por um Buster Call da Marinha ordenado diretamente pelo Gorosei.
Os prelúdios desse fatídico incidente datam de poucos anos antes do ocorrido. Os Arqueólogos de Ohara estavam diretamente envolvidos no estudo secreto dos Poneglyphs. Alguns dos acadêmicos até mesmo iniciaram suas respectivas jornadas em busca de mais Poneglyphs, a fim de solucionar o mistério do Século Perdido, indo imediatamente contra as diretrizes impostas pelo Governo Mundial.
Mesmo com a equipe de arqueologia mantendo as atividades em segredo, a Ciper Phol conseguiu determinar com exatidão os crimes de viajantes misteriosos que estavam a estudar Poneglyphs em outras ilhas. Quando um dos navios contendo uma equipe de arqueólogos foi abordada pela Marinha, foi confirmada a associação dos mesmos com Ohara por meio de suas identificações.
Ainda foi da alçada da Cipher Phol determinar com exatidão se essa prática também era executada em Ohara, enquanto isso, sob ordens diretas do Governo Mundial, a Marinha iniciou as devidas preparações para um Buster Call, despachando dez de seus gigantes Navios de Batalha para o West Blue.
Os poucos dos sobreviventes das expedições atacadas pela Marinha tentaram retornar para Ohara para alertar aos demais Arqueólogos sobre o perigo em que se encontravam, mas tudo ocorreu tarde demais. Sem mais delongas, com a investigação direta da Ciper Phol, que inspecionou toda a Árvore do Conhecimento até encontrarem um Poneglyph situado numa secreta área subterrânea.
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Antes que o Buster Call fosse autorizado, o Professor Clover, Chefe da Equipe de Arqueologia e Diretor da Academia e Livraria de Ohara, requisitou uma palavra com os Gorosei, as maiores autoridades dentre o Governo Mundial, e o seu pedido foi atendido por meio de um Den Den Mushi.
Inicialmente, os Gorosei demonstraram seus lamentos por alguém tão renomado quanto Clover ter infringido uma lei de ferro, mas sofreram fortes questionamentos vindos de Clover, num diálogos em que os questionou sobre a proibição ilógica que privava as pessoas de conhecerem a própria história passada do Século Perdido, e em seguida, fez levantamentos ousados sobre a existência de um "Grande Reino" do dito Século cujos ideais desafiavam os próprios fundamentos do Governo Mundial. Uma grande civilização que por medo de ser destruída e apagada da história pelos seus inimigos, registrou dezenas de anos de sua história em rochas indestrutíveis para que sua existência não fosse apagada por completo. Clover então acusou como conveniente para o Governo Mundial proibir o estudo dos Poneglyphs sob a premissa da ressurreição das Armas Ancestrais, quando na verdade, o mais temível era que os conhecimentos sobre a existência desse Grande Reino e os segredos por de trás de sua dizimação voltassem à tona. Antes que Clover pudesse dizer o nome do reino, uma ordem foi dada para baleá-lo e a execução do Buster Call foi autorizada.
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Conforme os Navios de Batalha iniciaram o bombardeio contra a ilha, Ohara foi aos poucos envolta em chamas. Até mesmo os habitantes comuns não foram poupados sob a ideologia da Justiça Absoluta, com os comandantes do ataque preferindo dizimar a ilha inteira do que correr o risco de qualquer arqueólogo misturar-se entre civis para escapar em navios de fuga. No fim, Ohara ardeu em chamas. Todos os seus habitantes, fossem arqueólogos ou não, foram bombardeados e mortos. A própria Árvore do Conhecimento foi queimada e derrubada, com todos os incontáveis anos de história registrados nela sendo reduzidos a cinzas.
CONSEQUÊNCIAS
O incidente abalou e impactou o mundo ao ponto de Ohara ter sido apagada de todos os mapas existentes. Graças à propaganda e manipulação de informações executada pelo Governo Mundial, as notícias relatavam que os Arqueólogos de Ohara estavam a tentar usar de conhecimentos ocultos para reviverem as Armas Ancestrais a fim de destruir os pilares do mundo, e como tal, foram demonizados e para sempre conhecidos posteriormente na história como "Os Demônios de Ohara". A destruição da ilha não foi então lamentada, mas sim aplaudida.
O índice de sucesso da missão ainda assim não foi completo. Um único indivíduo sobreviveu ao ataque, e continua a ser procurado até hoje.